Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis aos povos conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos custos, muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho escravo já não era mais tão importante.
Nessa época, os lucros com a produção agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a terra em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos que, sem poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela por lei e por fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Ao mesmo tempo em que a vida no campo se transformava, um grande número de pessoas começou a deixar as cidades em direção ao campo, provocando a diminuição do comércio e da produção artesanal. Para uma população empobrecida, as cidades já não representavam mais uma alternativa de vida.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a invasão de povos inimigos.
ALUNA: AISSA GODINHO
legal
ResponderExcluirme ajudou mas não tanto
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