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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO

Essa fase foi marcada por crises em diferentes setores da vida romana, que contribuíram para pôr fim ao grande império.
Uma das principais crises diz respeito à produção agrícola. Por séculos, os escravos foram a principal mão de obra nas grandes propriedades rurais. Entretanto, com a diminuição das guerras, o reabastecimento de escravos começou a ficar difícil.
Além disso, com o passar do tempo, os romanos tornaram-se menos hostis  aos povos conquistados, estendendo a eles, inclusive, parte de seus direitos. Ou seja, os povos dominados deixaram de ser escravizados.
Essas circunstâncias colaboraram para transformar a produção no campo. Por causa dos custos, muitos latifúndios começaram a ser divididos em pequenas propriedades. Nelas, o trabalho escravo já não era mais tão importante.
Nessa época, os lucros com a produção agrícola eram baixos.
O lugar dos escravos passou a ser ocupado, aos poucos, por camponeses, que arrendavam a terra em troca da prestação de serviços nas terras do proprietário. Havia também os colonos que, sem poder abandonar a terra, não tinham direito à liberdade, pois estavam ligados a ela por lei e por fortes laços pessoais.
O centro de produção rural era conhecido como Villa. Protegido por cercas e fossos, era habitado pelos donos das terras e todos aqueles que dela dependiam.
Ao mesmo tempo em que a vida no campo se transformava, um grande número de pessoas começou a deixar as cidades em direção ao campo, provocando a diminuição do comércio e da produção artesanal. Para uma população empobrecida, as cidades já não representavam mais uma alternativa de vida.
Arrecadando menos impostos pela diminuição das atividades produtivas, o governo romano começou a enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham como ser vigiadas contra a invasão de povos inimigos.

ALUNA: AISSA GODINHO

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