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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O papel da mulher no islamismo
Elas ainda sofrem, mas a culpa não é apenas da religião

POR TRÁS DOS VÉUS: garota olha entre mulheres afegãs com burcas


A lista de horrores já soa, a esta altura, familiar. Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas. Quando o Afeganistão entrou no noticiário por aninhar os terroristas que bombardearam o World Trade Center e o Pentágono, essas cenas de mulheres tratadas como animais voltaram a espantar o Ocidente. Elas viviam em regime de submissão absoluta havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996. 
 
O cenário de Idade Média não era uma prerrogativa afegã. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. A isso se dá o nome de fundamentalismo. Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. "Um 'infiel' pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos 'fiéis'. Já a inferioridade da mulher é imutável", escreveu Leila num ensaio sobre o tema, em 1992. 

Por trás dessa situação há uma ironia trágica. A exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo, mas apenas no edifício que se erigiu sobre elas. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. O mais importante deles é o que está reproduzido nesta página. Ele mostra que Deus espera a mesma fidelidade de ambos os sexos, e que a premiará de forma idêntica. O Corão é o mandamento divino, e não uma interpretação qualquer da vontade de Deus. Como se explica, então, que idéias tão avançadas tenham se perdido, para dar lugar a Estados religiosos em que as mulheres têm de viver trancafiadas e cobertas por véus, em pleno século XXI? As respostas têm de ser buscadas muito longe, no próprio nascimento do Islã. 

Referências: Revista Veja.com

Por: Juliana Machado Rocha

A Condição da Mulher No Islã

           Com a forma como a qual o Cristianismo no geral idealiza a mulher, idealização está que abortou a imagem feminina como sendo fonte de todo o pecado ligado à sensualidade. O Islam. instituiu a co-responsabilidade nestas questões, por outro lado o Alcorão Sagrado exemplifica em mais de uma passagem que a relação dos humanos com deus se constitui na fé e nos atos realizados neste plano existencial.
          Transmitindo uma mensagem de equitatividade nunca antes presente em nenhum outro livro Sagrado (Bíblia ou Tora), diz Deus no Alcorão Sagrado: ''A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das ações.'' (Alcorão Sagrado 16:97) ''Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que se recordam d’Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e uma magnífica recompensa. '' (Alcorão Sagrado 33:35)
         Seja homem ou mulher que cumprir os cinco pilares ''práticas'' do Islam. terá a sua recompensa como diz Deus no Alcorão Sagrado: ''Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros. Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Deus, é o mais temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado. '' (Alcorão Sagrado 49:13)
         Pode se deduzir, portanto que o Alcorão Sagrado tenciona estabelecer o equilíbrio entre o homem e a mulher, nunca precedendo um em detrimento do outro. Invariavelmente para cada homem piedoso o Alcorão Sagrado cita com igual estima uma mulher piedosa. Os casos das esposas de Abraão e Adão e das mães de Jesus e Moisés (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre eles), exemplificam está tendência.

Por: Mylena Souza

A mulher é deficiente em inteligência e em religião.

No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: "Certa vez, o Apóstolo de Alá disse a um grupo de mulheres: ‘Não conheço ninguém mais deficiente em inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser desencaminhado por qualquer uma de vocês’. As mulheres perguntaram: ‘Ó Apóstolo de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?’ Ele disse: ‘Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?’ Elas responderam que sim. Ele disse: ‘Essa é a deficiência da sua inteligência’... ‘Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante a menstruação?’ As mulheres responderam que sim. Ele disse: ‘Essa é a deficiência da sua religião’". Este Hadith é inteiramente aceito, o que lhe dá um alto grau de autenticidade no islamismo. Por isso ele é aceito e usado por eminentes estudiosos como Ghazali, Ibn Al Arabi, Razi e muitos outros.
Ueslei Santos

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mulher no Islã

A lista de horrores já soa, a esta altura, familiar. Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas. Quando o Afeganistão entrou no noticiário por aninhar os terroristas que bombardearam o World Trade Center e o Pentágono, essas cenas de mulheres tratadas como animais voltaram a espantar o Ocidente. Elas viviam em regime de submissão absoluta havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996. O cenário de Idade Média não era uma prerrogativa afegã. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. A isso se dá o nome de fundamentalismo. Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. "Um 'infiel' pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos 'fiéis'. Já a inferioridade da mulher é imutável", escreveu Leila num ensaio sobre o tema, em 1992. Por trás dessa situação há uma ironia trágica. A exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo, mas apenas no edifício que se erigiu sobre elas. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. O mais importante deles é o que está reproduzido nesta página. Ele mostra que Deus espera a mesma fidelidade de ambos os sexos, e que a premiará de forma idêntica. O Corão é o mandamento divino, e não uma interpretação qualquer da vontade de Deus. Como se explica, então, que idéias tão avançadas tenham se perdido, para dar lugar a Estados religiosos em que as mulheres têm de viver trancafiadas e cobertas por véus, em pleno século XXI? As respostas têm de ser buscadas muito longe, no próprio nascimento do Islã
Por: Melissa Queiroz

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Islamismo

A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da Africa. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.

A condição da mulher no Islã e a religião





A condição da mulher no Islã
                                     Por:Isis Caroline Almeida Fernandes Santos
                                                                          
 



domingo, 26 de fevereiro de 2012

A MULHER NA SOCIEDADE ISLÂMICA




CONDIÇÃO DA MULHER

Como já é do conhecimento geral em todas as culturas existem certas tradições e regras que condicionam a vida das pessoas, principalmente a vida das mulheres. No caso do islamismo, os homens são vistos como superior ás mulheres. Por exemplo, o nascimento de um rapaz é acolhido com mais entusiasmo do que o de uma mulher, isso quando não são mortas assim que nascem. Mesmo antes do profeta Muhammad, a mulher era vista como um fardo indesejável, uma fonte de desgraça e humilhação para a família. Eram tratadas como brinquedos nas mãos dos homens e não tinham direito à herança. Com o aparecimento do profeta Muhammad pouco mudou, pois as mulheres continuam a ser mal tratadas e sem liberdade.
Esta Cultura obriga as mulheres a andarem vestidas com um traje que as tapa da cabeça aos pés, este traje é visto como uma proteção feminina.
Concluindo, as mulheres muçulmanas são maltratadas devido à sua cultura, obedecendo a normas, valores, leis, princípios e regras que lhes condicionam a vida.
LEIS A QUE SÃO SUBMETIDAS AS MULHERES
As mulheres muçulmanas têm mais deveres e regras do que direitos. As seguintes regras apresentadas são algumas a que as mulheres têm de obedecer, em geral, nos países muçulmanos:

-É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc;
-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido);
-É proibido falar com vendedores homens;
-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida;
-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;
-É obrigatório o uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça;
-É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã;
-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;
-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;
-É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a muitas mulheres por pintarem as unhas);
-É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos;
-É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher);
-É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que nenhum homem pode ouvir os passos de uma mulher;
-A mulher não pode usar táxi sem a companhia do marido, pai ou irmão;

-É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de comunicação;
-É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus “maharams”;
-É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham cores sexualmente atraentes”;
-Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres, pois os dois não podem viajar no mesmo;
-É proibida a participação de mulheres em festividades;
-É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;
-As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos;
-As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;
-Todos os lugares com a palavra “mulher” devem substitui-la, por exemplo: O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da Primavera;
-Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas;
-As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;
-O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho masculino;
-Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não sejam vistas dentro de casa por quem estiver fora;
-É proibido às mulheres cantar;
-Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;
-É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;
-As mulheres são proibidas de usar as casas de banho públicas (apesar da maioria não ter casa de banho em casa).

Por: Aissa Godinho

A condição da mulher no Islã



Com a forma como a qual o Cristianismo no geral idealiza a mulher, idealização está que abortou a imagem feminina como sendo fonte de todo o pecado ligado a sensualidade.
O Islam instituiu a co-responsabilidade nestas questões, por outro lado o Alcorão Sagrado exemplifica em mais de uma passagem que a relação dos humanos com deus se constitui na fé e nos atos realizados neste plano existencial.
Transmitindo uma mensagem de equitatividade nunca antes presente em nenhum outro livro Sagrado (Bíblia ou Tora), diz Deus no Alcorão Sagrado:
''A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das ações.'' (Alcorão Sagrado 16:97)
''Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que se recordam d’Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e uma magnífica recompensa. '' (Alcorão Sagrado 33:35)
Seja homem ou mulher que cumprir os cinco pilares ''práticas'' do Islam terá a sua recompensa como diz Deus no Alcorão Sagrado:
''Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos, para reconhecerdes uns aos outros. Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Deus, é o mais temente. Sabei que Deus é Sapientíssimo e está bem inteirado. '' (Alcorão Sagrado 49:13)
Pode se deduzir portanto que o Alcorão Sagrado tenciona estabelecer o equilíbrio entre o homem e a mulher, nunca precedendo um em detrimento do outro.
Invariavelmente para cada homem piedoso o Alcorão Sagrado cita com igual estima uma mulher piedosa.
Os casos das esposas de Abraão e Adão e das mães de Jesus e Moisés (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre eles), exemplificam está tendência.

Por: Renata Lobo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Islã e o princípio de igualdade






A contextualização da revelação do Islã informa sobre o conteúdo revolucionário de sua mensagem quanto às relações sociais de sexo desiguais, existentes na península arábica do sétimo século da era gregoriana. Essas relações, remanescentes da mentalidade patriarcal e da organização tribal e escravagista da época, relegavam as mulheres ao status de mercadoria, fazendo parte do patrimônio de seu marido e de seus herdeiros. Outras práticas desvalorizantes para as mulheres eram costumeiras na sociedade árabe da época, como a poligamia, que não conhecia nenhuma restrição quanto ao número de esposas, o que dependia unicamente da fortuna e statussocial do homem, ou o repúdio, o casamento forçado, a privação do direito à herança e a escravidão.
A liberação do ser humano – seja ele homem ou mulher – por um lado, de todo tipo de escravidão ou subjugação e, por outro, a reconstrução de relações sociais sobre bases igualitárias, são a base do projeto social inaugurado pela mensagem corânica.
O princípio igualitário encontra seus fundamentos no próprio conceito da unicidade de Deus: "Não existe Deus senão Deus", "Nenhum Deus fora de Deus". Essa afirmação constitui uma referência existencial que carrega em si todas as aspirações e/ou reivindicações pela igualdade dos humanos diante de um só Deus, sem nenhum tipo de intermediação. É uma referência liberadora que leva os humanos à sua origem comum:
Humanos, Nós vos criamos de um macho e de uma fêmea. Se de vós fizemos povos e tribos, é graças ao seu conhecimento mútuo. O mais digno aos olhos de Deus é aquele que mais se precavê.
Dessa referência à origem comum da humanidade com relação aos "humanos", sem distinção entre homens, mulheres e raças, derivam-se alguns princípios fundadores das relações sociais construídos pelo Islã:
– A igualdade dos seres humanos supõe a abolição de todo tipo de dominação ou de discriminação através do sexo, raça, cor, riqueza ou classe; cada ser humano é valorizado somente pelo mérito de sua compaixão e de suas boas ações.
– A diversidade dos seres humanos é uma fonte de paz e de enriquecimento, geradora de respeito pelo outro e de não violência contra eles, uma vez que lhes é recomendado estabelecer um reconhecimento mútuo, no sentido intelectual e espiritual do termo.
– Os seres humanos, enquanto representantes de Deus na terra, são iguais em sua responsabilidade pela vida na terra, o respeito pelas outras criaturas e a preservação do ambiente.
Essa abordagem igualitária encontra-se nos versículos corânicos e os hadiths relativos às relações específicas no interior do casal. É significativo que a quarta sura intitulada "as Mulheres", que contém a maior parte das prescrições relativas à vida familiar, abre-se com a idéia da origem comum do homem e da mulher que é "alma única" (nafs)2, logo aconselhando uma atitude defensiva contra uma agressão eventual sofrida ou temida:
Ó homens! Temei a vosso Senhor, Que vos criou de uma só pessoa e desta criou sua mulher, e de ambos espalhou pela terra numerosos homens e mulheres. E temei Allah, em nome de quem vos solicitais mutuamente, e respeitai os laços consangüíneos. Por certo, Allah, de vós, é Observante.3
Um outro versículo descreve os sentimentos de amor e afeição que devem reinar nas relações entre os cônjuges:
Entre Seus desígnios que Ele criou para vós, esposas, a partir de vós próprios, para que ao lado delas vós encontrásseis o apaziguamento; pois Ele está entre elas e vós deveis estabelecer afeição e misericórdia.
A tradição do profeta foi igualmente portadora de um projeto de transformação social profunda. O profeta iniciou, com suas palavras e sua prática cotidiana, a reconstrução das relações entre os sexos sobre uma base igualitária: "as mulheres são as irmãs uterinas dos homens diante das leis" diz ele num hadith. Ele dizia num outrohadith que percebia no fato do homem aplicar-se às tarefas caseiras, um ato pedagógico de humildade e de reeducação, apropriado para combater a vaidade masculina, e dava ele mesmo o exemplo assumindo diferentes tarefas dos cuidados da casa, reservadas tradicionalmente às mulheres e consideradas como aviltantes para um homem.
Essa abordagem constituía para a época uma reviravolta na distribuição dos papéis estabelecidos socialmente e uma tomada de consciência da separação erigida entre o espaço público e o privado. Aliás, as mulheres muçulmanas da época em que vivia o profeta investiram no espaço público em todos os seus setores: a mesquita, lugar do saber e de tomadas de decisão, o souk, lugar de trocas econômicas e sociais, e participavam da vida política e das guerras para defender a comunidade.
Esses ensinamentos muito ricos em termos de respeito e dignidade para as mulheres não foram, infelizmente, traduzidos pelos diferentes intérpretes de textos sacros nas normas jurídicas dos quais eles foram deduzidos. Ainda pior, algumas prescrições corânicas liberadoras para a época, foram desviadas de suas finalidades e interpretadas com um sentido opressivo. Esse é o caso com a poligamia, com a dissolução do laço conjugal, e da herança, tomando somente estes três exemplos constantemente evocados para criticar a condição das mulheres no Islã.




Por: Simei Miranda de Jesus
Por: Simei Miranda de Jesus


No ocidente, o tema da condição das mulheres no Islã está ligado à representação que geralmente se faz do Islã e dos muçulmanos. É uma representação constituída por estereótipos, esquematizações reducionistas e por confusões conceituais. A realidade do Islã e das sociedades muçulmanas possui muito mais nuances e freqüentemente não corresponde às idéias estabelecidas. A condição de inferioridade e precariedade a que está confinada a maior parte das mulheres muçulmanas, revela principalmente a hegemonia de uma mentalidade e de um sistema patriarcal que instrumentaliza sua leitura da religião para legitimar as situações de dominação, de violência e de exclusão em relação às mulheres. Partindo desta constatação, a autora propõe uma outra leitura do Islã e uma reflexão sobre a noção de igualdade no Alcorão e Sunna, na sua relação com o contexto da revelação, as finalidades da Chari'a e as perspectivas de evolução que podem revelar o referencial islâmico. Este trabalho de base é passível de reduzir as distâncias entre os princípios de igualdade entre os sexos inscritos nas convenções internacionais e seu equivalente no Islã.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mulheres no islã





Existe, infelizmente, um pouco por toda a parte do mundo, mulheres que sofrem discriminação.  principalmente as mulheres islâmicas, iremos que sofrem  vários aspectos de  injustiça. No entanto, não há uma resposta simples para a possibilidade de uma futura cooperação com estas mulheres, pois elas vivem com medo e não é nada fácil elas conseguirem sobreviver lutando pelo que realmente têm direito.
Existem inúmeras tradições sociais, psicológicas e económicas que governam o pensamento da maior parte dos muçulmanos e que influenciam particularmente a condição da mulher e o seu papel na sociedade islâmica. 
 
Em Sahih Al Bukhari (Pasrte 7, Hadith N° 113) está afirmado: "A mulher é como uma costela; se você tentar endireitá-la, ela se quebra. Portanto, se você quer tirar proveito dela, faça-o mesmo sendo ela defeituosa". Todos concordam com este Hadith.

No islamismo, a mulher é considerada um "brinquedo" (daí porque usei a palavra "que" em vez de "quem"). Isto é tirado literalmente do que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a respeito das mulheres (casamento no islamismo, direitos da mulher, status da mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido, etc.).

Adrielli Barreto

A mulher no Islã

Para se falar sobre a mulher no Islam, como ela é vista, qual a sua função, qual o seu papel, quais os seus direitos e deveres, torna-se necessário comparar este mesmo papel com outras culturas, outras religiões, quais os seus direitos e deveres, quais as suas conquistas, enfim, devemos considerar todos os aspectos, sejam sociais, politícos, econômicos, éticos ou morais e não, simplesmente, nos determos em aspectos culturais isolados.

Por isso, nada melhor do que enfocar a condição da mulher no Islam, levando em conta essa mesma condição no Ocidente, e, mais especificamente no Brasil, de tradições, cultura e religião tão diferentes do Oriente. No que a muçulmana é diferente da mulher ocidental? Que valores éticos, morais, sociais e religiosos regem essas duas mulheres? Que padrões comportamentais fazem essas duas mulheres tão diferentes?




Há 1400 anos, o Islam afirmou que a mulher é um ser humano, que tem uma alma da mesma natureza que a do homem, e que ambos, homens e mulheres, gozam dos mesmos direitos. No Islam, a mulher é um ser responsável e não pode ser desrespeitada ou discriminada em razão de seu sexo. No ocidente, apesar dos avanços conseguidos pelos movimentos feministas, as conquistas alcançadas não representam sequer a terça parte do que o Islam já havia garantido. Sabemos que a mulher ainda é discriminada, o maior contingente de analfabetos está na população feminina, ela é vítima da violência, que começa em casa, recebe um salário menor para o exercício de funções que ela executa em igualdade de condições com o homem, etc.

Em 1995, portanto há três anos atrás, na Quarta Conferência Mundial da Mulher, ocorrida em Pequim, os governos participantes reconheceram a péssima condição feminina e firmaram uma Declaração, onde entre outros tópicos, afirmavam o seguinte:
"Nós, os governos que participamos da Quarta Conferência Mundial da Mulher (…) estamos convencidos de que: (…) Os direitos da mulher são direitos humanos; (…) A igualdade de direitos, de oportunidades e de acesso aos recursos, à distribuição equitativa entre homens e mulheres das responsabilidades relativas à família … são indispensáveis ao seu bem-estar e ao de sua família, assim como para a consolidação da democracia. (…) A paz global, nacional e regional só pode ser alcançada com o progresso das mulheres, que são uma força fundamental de liderança, resolução de conflitos e promoção de uma paz duradoura em todos os níveis."

A diferença básica entre esses dois mundos, o oriental e o ocidental, é que o Islam, conforme revelado ao Profeta Mohammad, está pronto, bastando ser seguido por todos. O Islam dignifica o ser humano, garante direitos. Sua mensagem, ainda que dirigida inicialmente aos árabes, é universal e se aplica a todos os homens e mulheres, em qualquer lugar e em qualquer tempo. As origens do Islam são as mesmas que as das religiões anteriores e Mohammad foi o último profeta de Deus.

Deus esclarece no Alcorão que, ao longo de toda a história da humanidade, cada povo teve o seu mensageiro, em sua própria língua, em linguagem compatível com a compreensão do ser humano, anunciando a unicidade de Deus, confirmando o Dia do Juízo Final e determinando a subordinação ao que foi legislado por Ele.

Prescreveu-vos a mesma religião que tinha instituído para Noé, a qual te revelamos, a qual recomendamos a Abraão, a Moisés e Jesus (dizendo-lhes): Observai a religião e não discrepeis acerca disso.(cap. 14:5)

A crença nos profetas e nos livros são artigos de fé para o muçulmano. Depois de Mohammad não haverá mais nenhum profeta e nem revelação alguma será feita.
Hoje, aperfeiçoei a religião para vós; agraciei-vos generosamente e aponto o Islam por religião. (Cap. 5:3) 


  Texto de Mônica Muniz , disponível em: A condição da mulher no Islam

Por: Taíse Dourado

A condição da mulher no Islã 

Existe muito preconceito ainda hoje com respeito ao islamismo. A maioria das pessoas, as vezes sem nenhum conhecimento atribuem ás religiões islâmcas a maioria dos ataques terroristas, e outras coisas mais, como a opressão contra a mulher.
A revista online veja.com, comentou um pouco sobre esse assunto tão polêmico:


"A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher. No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher."







 "Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres. Um ótimo exemplo disso é o fato de que o uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião."

Por: Jonatã Oliveira

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ISLAMISMO

INTRODUÇAO:
 
A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita. 

VIDA DO PROFETA MAOMÉ:
 
Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
LIVROS SAGRADOS E DOUTRINAS RELIGIOSAS:
 
O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.
Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.
A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Por: LUCAS DOURADO.

Islã

    O Islamismo condensa influências de várias religiões, além do princípio essencial da revelação divina, congregando elementos legados pelo Judaísmo, como a circuncisão, e possivelmente também o seu teor monoteísta; pela doutrina judaico-cristã, a idéia do Juízo Final; a veneração aos santos e a fé nos espíritos, os djinn, gênios do bem ou do mal, herdados de crenças ancestrais. Os preceitos ditados pelo Alcorão são considerados como verdades absolutas, incapazes de conter qualquer falha. Este livro é organizado em 114 suras ou capítulos, dispostos por tamanho, o maior contendo 286 versos. Há uma outra fonte de orientação para os muçulmanos, princípios que partem dos ditos e feitos do Profeta, ou seja, dos ahadith, contidos na Suna.
     O Islã, significativo em seu teor religioso, é também uma doutrina moral e política. Como algumas religiões cristãs, ele também prega a crença no Juízo Final, com sua divisão entre os justos, que irão para o Paraíso, por toda a eternidade, e os maus, que arderão no fogo do inferno para sempre. Mas, ao mesmo tempo, o homem parece não ter escolha entre o bem e o mau, pois as pessoas parecem ter seu destino já traçado por Alá – uma de suas máximas afirma ‘estava escrito’.
      Entre as obrigações dos fiéis do Islamismo estão as orações obrigatórias, cinco vezes ao dia, ajoelhado em um tapete e voltado para Meca; não exercer o culto de imagens, o que para eles representa um ato de idolatria, e visitar Meca pelo menos uma vez na vida. Aliás, esta é uma das cidades sagradas para os muçulmanos, que assim consideram também Medina, onde o Profeta edificou sua primeira mesquita, e Jerusalém, que os islamitas acreditam ser o local de onde Maomé ascendeu aos céus, na direção do Paraíso, para lá permanecer junto a Jesus e a Moisés.

Marcos Barreto
Islã
O islamismo surgiu no século VI na Arábia, região do Oriente Médio que era habitada na época por cerca de cinco milhões de pessoas. “Eram grupos tanto sedentários como nômades, organizados em tribos e clãs. A população era na maioria politeísta, mas existiam algumas tribos judaicas e algumas de tradição cristã”. Nesse contexto surgiu o criador do islamismo, o profeta Maomé, chamado de Muhammad pelos muçulmanos. Órfão desde cedo, ele se tornou um condutor de caravanas, o que lhe possibilitou o contato com noções básicas da religião cristã. Quando adulto, o futuro profeta passou a se dedicar a retiros espirituais e, segundo os seguidores do Islã, começou a ter visões divinas com mensagens que deveria divulgar. As primeiras pregações públicas de Maomé em Meca (sua cidade natal) tiveram pouco sucesso e geraram atritos locais.
Admirador do monoteísmo (a crença em um só deus), ele criticava uma das maiores fontes de renda de Meca: a peregrinação dos idólatras, que adoravam as várias divindades dos templos locais. Maomé passou a pregar a crença num único deus, Alá, e reuniu suas mensagens num livro sagrado para os muçulmanos, o Corão. Perseguidos em Meca, o profeta e seus adeptos fugiram para criar a primeira comunidade islâmica em Medina, um oásis próximo.

Islã - Paulo Padilha

Islamismo, Islã  (em árabeالإسلامal-Islām) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus , e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final da Deus.
Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.
A maioria dos muçulmanos pertencem a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo. 25% vivem no Sul da Ásia, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático e 15% naÁfrica Subsaariana.
Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo . Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial, o islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

História do Islamismo

Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.

Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.

O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.

A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.



Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta). 
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. 
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972. 
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.


Por: Melissa Queiroz 

Islã ~





Deus é Grande, Deus é Grande, Deus é Grande, Deus é Grande.
Eu testifico que ninguém é digno de adoração a não ser Deus.
Eu testifico que ninguém é digno de adoração a não ser Deus.
Eu testifico que Maomé é o mensageiro de Deus.
Eu testifico que Maomé é o mensageiro de Deus.
Venha para a oração! Venha para a oração! Venha para o sucesso! Venha 
para o sucesso! Deus é Grande! Deus é Grande! Ninguém é digno de 
adoração a não ser Deus.


O apóstolo de Alá disse: “Todo aquele que é enriquecido por Alá e não
paga o  zakat  da sua riqueza, no Dia da Ressurreição sua riqueza se
tornará como uma serpente macho venenosa e careca com duas marcas
pretas acima dos olhos. A serpente envolverá seu pescoço e morderá
suas bochechas e dirá: ‘Eu sou a sua riqueza; eu sou seu tesouro’ ”
(2:486)



O mundo cristão tinha gerado, nos momentos de sua maior realização de poder, um sentimento negativo em torno ao próprio subdesenvolvimento e dúvidas sobre a própria identidade, ao menos nos círculos cultos do mundo islâmico. Deste modo, cresceu o desprezo frente ao confinamento do moral e do religioso no âmbito puramente privado, frente a uma configuração da vida pública, na qual só seria válido o agnosticismo religioso e moral.
O poder com o qual esse estilo de vida foi imposto formalmente, sobretudo mediante a exportação da cultura norte-americana, um estilo de vida que devia aparecer como o único normal, foi percebido cada vez mais como um ataque contra o mais profundo da própria essência. O fato de que a união Soviética não seja ateísta, mas os Estados Unidos da América, tolerantes em matéria religiosa e ao mesmo tempo fortemente marcados pela religião, os que são combatidos e atacados depende desse choque entre uma cultura moralmente agnóstica e um sistema de vida, choque no qual a nação, a cultura, a moral e a religião apareciam como uma totalidade indivisível.
O Islã, tão seguro de si mesmo, atua ha muíto tempo sobre o Terceiro Mundo como algo mais fascinante que um cristianismo dividido em si mesmo.


Por: Renata Lobo