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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A reforma agrária em Roma



"Os romanos costumavam vender parte das terras conquistadas aos vizinhos, outras anexá-las e arrendá-las depois aos cidadãos que nada possuíssem, mediante um ligeiro censo ao tesouro público. Os ricos, porém, tinham conseguido apoderar-se dessas terras; eis por que foi feita uma lei que proibia a todos os cidadãos ter mais de 125 hectares de terra. Esta lei conteve por algum tempo a cupidez dos ricos. Mas depois os ricos conseguiram a adjudicação de terras sob nomes de empréstimo; por fim, tomaram-nas abertamente em seu nome. Então os pobres, espoliados da sua posse, trataram de evitar o serviço militar e a criação de filhos. Assim, a Itália seria em breve despovoada de habitantes livres e cheia de escravos bárbaros que os ricos empregavam na cultura das terras, para substituir os cidadãos que haviam expulso delas."


Os problemas mais graves na República Romana, eram o crescimento do número de escravos e a concentração da propriedade de terra dos patrícios. Esta concentração, prejudicava os pequenos camponeses livres e difundia o trabalho escravo no campo. Porém, eram justamente os camponeses livres que asseguravam o poderio militar que permitiu a Roma o domínio do mundo antigo. Logo, ao empobrecer os pequenos proprietários, a concentração de propriedade de terra colocava em risco a própria segurança da sociedade romana.




Citação retirada de:  FREITAS, Gustavo. 900 textos e documentos de história. Lisboa, Plátano, s.d., v.1, p. 94.


Por: Taíse Dourado

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