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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hércules

Era o filho do deus Zeus e da mortal Alcmena. Como se sabe Hera esposa de Zeus, era muito ciumenta, por esse motivo a deusa enviou duas serpentes para matar Hércules ainda no berço, mas ele estrangulou-as com as próprias mãos.
Depois de adulto, Hércules num ataque de loucura matou sua primeira esposa e todos os filhos deste casamento. Como forma de penitência ao herói pelo crime cometido, o oráculo de Delfos impões a ele 12 tarefas, as quais ficaram conhecidas como “Os doze trabalhos de Hércules”. 

Conseguiu com excelência cumprir suas doze tarefas, foram elas: 

1) Matar o leão de Neméia. 
2) Destruir um mostro de sete cabeças que cuspia fogo. 
3) Capturar a corça de Gerínia. 
4) Acabar com um javali selvagem gigantesco. 
5) Limpar em um só dia o curral do rei Augeas. 
6) Acabar com as aves do lago Estinfale. 
7) Capturar um touro louco na ilha de Creta. 
8) Eliminar as éguas do rei Trácia. 
9) Roubar o cinto de ouro da rainha Hipólita. 
10) Capturar os bois selvagens de Gerião, da ilha de Eritéia. 
11) Roubar as maçãs douradas das ninfas no jardim das Espérides. 
12) Capturar o temifo cão de três cabeças Cérbero, guardião dos portões do inferno.

Por: Jaiane Veras

quinta-feira, 14 de julho de 2011

MITOLOGIA GREGA

Um dos fatores de evolução da mitologia grega foi a grande transformação que ela experimentou através dos tempos, e tal transformação serviu para enriquecer sua própria cultura
"Mitos de origem" ou "mitos de criação", na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada.
Cada deus descende de uma genealogia própria, prossegue interesses próprios, tem uma certa área de especialização, e é regido por uma personalidade singular; no entanto, essas descrições surgem a partir de uma infinidade de locais arcaicos variantes, que não coincidem sempre com elas. Quando esses deuses eram aludidos na poesia, na oração ou em cultos, essas práticas eram realizadas mediante uma combinação de seus nomes e epítetos, que os identificavam por essas distinções do resto de suas próprias manifestações
                                          ASS: Mariluce    Eduarda  (:

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Templo de Delfos

TEMPLO DE DELFOS:

O Oráculo de Delfos foi um local sagrado da Grécia Antiga, dedicado ao deus Apolo.
Em sua entrada estava gravada uma frase: "Conhece-te a ti mesmo".

Ele se localizava no monte Parnaso (região central da Grécia). No centro do oráculo havia um grande templo em homenagem ao deus Apolo.

Os gregos recorriam ao oráculo para perguntar aos deuses sobre problemas cotidianos como: questões de guerra, estratégias. Os gregos acreditavam que neste oráculo estavam contidos os deuses, ninfas e musas, orientando as pessoas.

O Oráculo de Delfos se tornou um dos mais importantes centros religiosos da Grécia Antiga. Suas ruínas hoje atraem muitos curiosos do mundo enteiro, como: estudiosos e turistas.

por: LUCAS SILVA DOURADO

Para que existiam os mitos ?

Há muito tempo atrás, as pessoas não podiam explicar os eventos a partir da ciência. Por isso explicavam os acontecimentos naturais a partir das histórias de deuses, deusas e heróis. Os gregos tinham uma história para explicar a existência do mal e dos infortúnios. Acreditavam que, em certa época, todos os males e infortúnios estiveram presos em uma caixa. Pandora, a princesa mulher, abriu a caixa e eles se espalharam  pelo mundo.
Os mais antigos mitos gregos falam do caos (confusão primitiva), de Gaia (mãe-terra),  Ponto (o mar) e Urano (céu). Do casamento de Urano e Gaia, nasceram os titãs, ciclopes e gigantes, que personificaram as coisas grandes  e poderosas da Terra: montanhas, terremotos, furacões, etc. O mais forte dos titãs, Cronos, casou-se com sua irmã Réia, e tiveram seis filhos. Temendo a rivalidade de seus filhos, Cronos devorou-os logo ao nascer, exceto Zeus, que Réia escondeu numa caverna. Quando se tornou adulto, Zeus derrotou o pai e obrigou-o a libertar os ciclopes da tirania de Cronos, e eles, em recompensa, deram-lhe as armas do trovão e do relâmpago.
Hércules e a Hidra


Além dos deuses, também os heróis tinham direito ao culto. Resultado da união entre um deus e uma mortal (ou vice-versa), eram considerados intermediários entre os deuses e os homens, atribuía-se-lhes a proteção do local onde estavam sepultados. Outros foram homens excepcionais, cujos feitos, muito antigos, se tinham transformado em lenda. Temos o caso do Édipo que após ter sido expulso de Tebas por ter morto o pai sem o ter reconhecido, conseguiu responder à esfinge, temos em Atenas Teseu que fora seu fundador e vencedor do Minotauro e ainda Hércules, um dos mais populares heróis gregos e considerado como fundador dos Jogos Olímpicos.
Teseu e o Minotauro



 Por: Juliana Machado Rocha

Mitologia

Pode-se definir Mitologia como o estudo e a interpretação do mito e do conjunto dos mitos de uma determinada cultura.

O mito é um fenômeno cultural complexo que pode ser encarado de vários pontos de vista. Em geral é uma narração que descreve e retrata em linguagem simbólica a origem dos elementos e postulados básicos de uma cultura.

A narração mítica conta, por exemplo, como começou o mundo, como foram criados os seres humanos e os animais e a origem de certos costumes e formas das atividades humanas.

Quase todas as culturas possuem ou possuíram mitos algum dia e viveram de acordo com eles.

Os mitos diferenciam-se dos contos de fadas por referirem-se a um tempo diferente do tempo comum (contos tradicionais). A seqüência do mito é extraordinária, desenvolvida num tempo anterior ao nascimento do mundo convencional.

Como os mitos se referem a um tempo e um lugar extraordinário, bem como a deuses e processos sobrenaturais, têm sido considerados aspectos da religião.

Porém, como sua natureza é integradora, o mito pode iluminar muitos aspectos da vida individual e cultural. Percebemos que o mito possui uma forte influência no modo que vivemos. Como  na busca constante pela perfeição física  que é a meta de muitos seres e  na intenção de obter o conhecimento.

Desde os primórdios da cultura ocidental, o mito apresenta um problema de significado e interpretação que tem gerado discussões sobre o valor e a importância da mitologia.
 Por: Mylena Souza.

Hades



Na mitologia grega, Hades era o deus  responsável por governar o mundo subterrâneo e as almas após a morte. Era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Poseidon (deus dos mares).
As pessoas tinham medo até mesmo de pronunciar o nome de Hades, pois este era um deus sereno e frio. Para isso, usavam eufemismos para se referir a ele, como o nome de Plutão.
Hades era um deus que provocava muito medo na Grécia Antiga. Como estava relacionado com a morte, os gregos evitavam falar seu nome. De acordo com a mitologia grega, Hades era muito quieto, intimidativo e impiedoso. Não gostava de oferendas e sacrifícios. Também não costuma interferir nos assuntos terrenos.
Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero. De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos.
O submundo Foi dividido em duas regiões: o Érebo, por onde os mortos passavam imediatamente após a morte, e Tártaro, a região mais profunda, onde os Titãs haviam sido aprisionados.
Rios sinistros separavam o mundo subterrâneo do mundo superior, e o velho barqueiro Caronte transportava as almas dos mortos através destas águas.
Em algum lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado o palácio de Hades. Era representado como um lugar lúgubre, escuro e repleto de portões, repleto de convidados do deus e colocado no meio de campos sombrios uma paisagem assombrosa.
Em lendas posteriores o mundo inferior é descrito como o lugar onde os bons são recompensados e os maus são punidos.






Por: Marcos Barreto

Mitologia Grega: Adorações e Crenças

Crenças e observações dos antigos rituais gregos, o primeiro povo ocidental, surgindo por volta de 2000 a.C.. Consiste principalmente de um grupo de relatos e lendas diversas sobre uma variedade de deuses. A Mitologia grega se desenvolveu plenamente por volta de 700 a.C.. Três coleções clássicas de mitos - a Teogonia, pelo poeta Hesíodo, e a Ilíada e Odisséia de Homero - apareceram nesta época. Os deuses gregos eram retratados como semelhantes aos humanos em forma e sentimentos. Ao contrário de antigas religiões, como o Hinduísmo ou o Judaísmo, a mitologia grega não envolvia revelações especiais ou ensinamentos espirituais.
Ela apresenta-se como uma transposição da vida em zonas ideais. Superando o tempo, ainda conserva-se com toda a sua serenidade, equilíbrio e alegria. A religião grega teve uma influência tão duradoura, ampla e incisiva, que vigorou da pré-história ao século IV e muitos dos seus elementos sobreviveram nos Cultos Cristãos e nas tradições locais. Complexo de crenças e práticas que constituíram as relações dos gregos antigos com seus deuses, a religião grega influenciou todo o Mediterrâneo e áreas adjacentes durante mais de um milênio.
Os gregos criaram vários mitos com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Assim, tentando buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, eles criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.
Portanto, a mitologia grega realçava a fraqueza humana em contraste aos grandes e terríveis poderes da natureza. Os Gregos acreditavam que seus deuses, controlavam todos os aspectos da natureza, e reconheciam que suas vidas eram completamente dependentes da boa vontade deles.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.

Centauros



    Em geral, os centauros são concebidos com o torso de um homem combinado com o corpo de um cavalo. As lendas dizem que os centauros chegaram à Grécia vindos das montanhas onde eram hostilizados pela população. Na Grécia, alguns eram temidos. Outros amados; alguns odiavam os homens, outros, eram seus amigos.

    Existem nas florestas e planícies. Apesar de reclusos e rudes com forasteiros os centauros em geral possuem bons corações e podem ajudar aventureiros perdidos desde que estes sejam respeitosos com eles e suas terras. São fortes e saudáveis, mas muito temperamentais e freqüentemente rabugentos. Por serem quadrúpedes possuem um deslocamento rápido e sua pele rígida é um ótimo escudo. É natural que ataquem com os cascos, mas não podem realizar nenhuma ação que dependa de concentração, por exemplo, magias.







        Taíse Dourado

   









Poseidon: o deus dos mares da mitologia grega

   

Poseidon: o deus dos mares da mitologia grega


As tempestades que, segundo Homero, Posêidon provocou para evitar que Ulisses (Odisseu), que o ofendera, retornasse à pátria, são um exemplo característico do temperamento irado que a Mitologia Grega atribuía a esse deus.
Posêidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.
Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.
Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas
. Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.
Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.
Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.
Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
A Mitologia Romana identificou-o com o deus Netuno.





                                                    Rômullo Bento



HELENA


Na mitologia grega, Helena (em grego: Ἑλένη, transl. Helénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta.
Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu. Porém seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta.

Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta.

Helena teve uma filha com Menelau, Hermíone.


Numa viagem a Esparta, Páris encontra a princesa Helena, que está casada com Menelau, irmão de Agamenon, filhos de Atreu, rei de Micenas. Após nove dias entretendo Páris, Menelau, no décimo, parte para Creta, para os rituais fúnebres de Catreu, seu avô materno. Helena e Paris fogem para Tróia, abandonando Hermíone, então com nove anos de idade; Menelau, Agameon, Aquiles e outros reis juntam-se numa guerra contra Tróia. Em princípio para resgatar Helena e vingar Menelau, mas na realidade com interesses econômicos também. A guerra dura dez anos. Páris, seu irmão Heitor, e Aquiles morrem. Um dia, os troianos percebem que o acampamento de seus inimigos está vazio, e imaginam que finalmente abandonaram a guerra. Encontrar por ali um enorme cavalo de madeira que acreditam ser um presente, e o carregam para dentro de suas muralhas. Ficam surpresos, porém, quando soldados começam a sair de dentro do cavalo e a atacar a cidade, agora indefesa. A guerra é vencida pelos inimigos.

Existem várias versões sobre o seu fim. Segundo Pausânias, após a morte de Menelau, ela foi expulsa do reino pelo seu enteado, Nicostrato. Foi morar com a rainha Polixo de Rodes, que fingiu ser sua amiga mas queria vingança pela morte do marido Tlepólemo. Quando Helena estava tomando banho, a rainha mandou as servas vestidas de Erínias a enforcarem.

Após a morte foi para a ilha de Pélagos.

Nessa mesma ilha teve um filho com Aquiles.

Depois de algum tempo reencontrou seu amado Páris, e lá viveram para todo o sempre protegidos pela deusa Afrodite e pelo deus Apolo.




Por: Kaene Duraes

CICLOPE


Os ciclopes eram, na mitologia grega, gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus. Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração). Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia.


Os urânios
Arges, Brontes e Estéropes são considerados os ciclopes mais antigos, descendendo de Urano e Gaia. Diz a lenda que, ao nascerem e por causa de seus enormes poderes, seu pai Urano, senhor dos céus, trancou-os no interior da Terra com seus irmãos, os hecatônquiros, gigantes de cem braços e cinquenta cabeças. Gaia, encolerizada por ter os filhos presos no Tártaro, incita-os a apoiar a guerra travada por cinco dos seis titãs, também seus filhos com Urano, a fim de tomar o trono do pai que, à época, governava o céu. Os titãs vencem, porém os ciclopes são enviados novamente para o abismo do Tártaro. Por vezes, Zeus, assim como seus irmãos Poseidon e Hades, libertava os ciclopes com a intenção de tê-los como aliados na guerra contra Cronos e os titãs. Os ciclopes, como bons ferreiros, forjaram armas mágicas e poderosas para os irmãos: Zeus recebera raios e relâmpagos, Poseidon, um tridente capaz de provocar terríveis tempestades, e Hades, o Elmo do Terror, que lhe dava invisibilidade.

Poseidon com seu tridente, presente dos ciclopes.
Tempos depois, quando os ciclopes já eram considerados ministros de Zeus e seus ferreiros permanentes, o grande deus percebeu uma ameaça no médico Asclépio, filho do deus Apolo. Asclépio, por meio de muito estudo, conseguiu fazer ressuscitar os mortos. Então, para que isso não causasse qualquer impacto com a ordem do mundo, Zeus decidiu exterminá-lo. Transtornado e ofendido com a ira de Zeus sobre seu filho, Apolo decidiu matar os ciclopes que fabricavam os seus raios. Há indícios de que não foram os ciclopes que morreram pelas mãos de Apolo, mas sim seus filhos.
Os sicilianos
Essa raça é retratada nos poemas homéricos como gigantescos e insolentes pastores fora da lei, os quais habitavam a parte sudoeste da Sicília. Não se importavam muito com a agricultura e todos os pomares cultivados naquelas terras eram invadidos por eles, quando procuravam por comida. Registra-se que, por vezes, comiam até mesmo carne humana. Por este motivo, eram considerados como seres que não possuíam leis ou moral, morando em cavernas, cada um deles, com sua esposa e filhos, os quais eram disciplinados de forma bastante arbitrária pelos mesmos.
Ainda segundo Homero, nem todos os ciclopes possuíam apenas um olho no centro da testa, entretanto Polifemo, que era considerado o principal dentre todos os outros, tinha apenas um olho em sua testa. Homero ressalta, ainda, que os ciclopes descritos em seus poemas não serviam mais a Zeus e desrespeitavam o grande deus.
Outro mito sobre os sicilianos
Segundo Virgílio e Eurípedes, os ciclopes eram assistentes de Hefesto e trabalhavam dentro dos vulcões junto com o deus, tanto no Monte Etna, na Sicília, como em outras ilhas mais próximas. Os dois filósofos não os descreviam mais como pastores, mas como ferreiros que trabalhavam para os deuses e heróis, forjando suas armas. O poder dos ciclopes era tão grande que a Sicília, e outros locais mais próximos, conseguiam ouvir o som de suas marteladas quando trabalhavam na forja. Acredita-se que o número de ciclopes tenha aumentado, segundo os poetas, e que sua moradia tenha sido remanejada para a parte sudeste da Sicília.

Pintura mostrando Vulcano (ou Hefesto) forjando os raios de Zeus.
Há, ainda, um mito sobre os ciclopes mais jovens, ou nova geração. Tais ciclopes eram, também gigantes e tinham um olho em suas testas, porém, diferentemente das raças anteriores, eram pastores e viviam em uma ilha chamada Hypereia, conhecida entre os romanos como a Sicília. Foi exatamente um desses ciclopes, Polifemo, que Ulisses encontrou quando de sua viagem de regresso à Ítaca, seu lar.
Diz-se que essa nova raça de ciclopes nasceu do sangue do deus Urano que espirrou sobre a Terra, Gaia. Entretanto, Polifemo não era filho de Urano e Gaia, mas de Poseidon com a ninfa Teosa.
Terceira espécie
Diz-se que há, ainda, uma terceira raça de ciclopes, denominados construtores, provenientes do território da Lícia. Esses posuíam grande poder físico e não eram violentos. Seus trabalhos eram muito pesados e nenhum humano conseguiria realizá-lo tão facilmente. Suspeita-se de que esses ciclopes sejam os responsáveis pela construção das muralhas das cidades de Tirinto e Micenas.


Por: Aissa Bagano 

O mito do Minotauro





Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo por ser enganado pelo rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.
Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses, que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.








Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar à ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados sendo passado de geração em geração isso era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia acontecer àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.

Por: Melissa Queiroz