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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A cidade perdida dos Incas

    A região de Vilcabamba, no sudeste do Peru, continua a ser um fascinante campo de pesquisa para os estudiosos da cultura Inca. No alto das montanhas próximas à antiga capital, Cusco, uma série de cidades estratégicas foram erguidas no período áureo do império. Muitas delas já foram decifradas, como Machu Picchu, descoberta por Hiram Bingham, em 1911, numa expedição patrocinada pela National Geographic Society.
E também ficava ali, num ponto ainda secreto entre as montanhas e as florestas, a cidade homônima onde o último soberano inca, Tupac Amaru, lutou até a morte contra os conquistadores espanhóis, em 1572. Seu pai, Manco ?Inca, horrorizado com as atrocidades cometidas pelos invasores, havia fugido de Cusco 36 anos antes para estabelecer em Vilcabamba uma frente de resistência. Tupac Amaru herdou sua valentia mas acabou vencido, e seu nome e sua luta ainda hoje inspiram os ideais libertários de movimentos populares da América Latina. Seu lendário refúgio, contudo, jamais foi encontrado.
   O mistério pode ter chegado ao fim. Num ponto a cerca de 35 quilômetros de Machu Picchu um grupo de pesquisadores liderado por Peter Frost, fotógrafo e estudioso da cultura inca há 30 anos, e pelo arqueólogo peruano Alfredo Valencia Zegarra, da universidade de Santo Antônio Abad, de Cusco. conseguiu atingir um conjunto de ruínas que, por causa da localização e da idade de uma série de artefatos, pode realmente ter sido o gueto de defesa inca.
   O sítio arqueológico, no alto de uma montanha conhecida como Cerro Victoria, já havia sido avistada por Frost e pelo explorador americano Scott Gorsuch em 1999. Foram preciosos dois anos de preparação logística para difícil expedição (também financiada pela National Geographic Society), que aconteceu em junho do ano passado, mas foi divulgada apenas agora. "Esse lugar nos oferece amplas perspectivas: ele guarda resquícios da presença inca desde o início até o último suspiro de sua civilização", avalia Frost. "Se chegaram aqui, os espanhóis entraram apenas na área mais ao sul da cidade".

  O trecho a ser estudado na montanha é na verdade bem maior do que eles haviam imaginado dois anos antes. O sítio se esparrama por 6 quilômetros quadrados a uma altitude de mais de 3,6 mil metros, numa região onde os Andes começam a declinar e dão lugar à Amazônia. Dessa área cercada por florestas úmidas os Incas podiam contemplar picos de até 6 mil metros. "Eu acho que eles escolheram o lugar por duas razões. Uma delas é a prospecção de minas de prata nos arredores", especula Frost. "Mas o Cerra Victoria é ainda um ponto que oferece uma esplêndida visão de cumes nevados ao redor, aos quais os incas provavelmente organizavam cerimônias de adoração. A montanha era um observatório de onde podiam montar seu calendário de acordo com as contemplações de céu e do sol.
  Nenhuma das cidades já estudadas na região de Vilcabamba mostrou até hoje evidências de ter sido o derradeiro baluarte dos incas, mas o Cerro Victoria é o maior e mais significativo sítio inca descoberto desde que o arqueólogo Gene Savoy atingiu as ruínas da cidade de Vilcabamba La Vieja, perto dali, em 1964. A "disposição urbana" do alto do Victoria apresenta um conjunto de edifícios circulares, além de muros, plataformas cerimoniais, estradas, canais de água, barragem, terraços de cultivo, túmulos repletos de artefatos incaicos e uma pirâmide semidestruída. A chave do enigma está na interpretação de peças de cerâmica de dois períodos muitos distintos: a de cerca de do ano 1200, época da ascensão do império, e a de meados do século 16 (fase final da luta de Tupac Amaru contra a tirania espanhola). "A montanha guarda um enorme conjunto de relíquias arqueológicas", comenta o arqueólogo Zegarra. "O lugar promete fornecer novas e valiosas pistas sobre a ocupação nessa área remota", completa o pesquisador Johan Reinhard, bolsista da National Geographic Society.
   A expedição foi uma aventura para o grupo. As dificuldades de acesso contribuíram para aumentar a mística sobre o lugar, que fica a quatro dias de caminhada da estrada mais próxima. Os exploradores foram obrigados a vencer o cânion Apurimac, de 3,3 mil metros de profundidade, e tropas de mulas foram usadas para carregar os suprimentos de água e comida montanha acima. Apesar do assombro dos pesquisadores diante da descobertas, o Cerro Victoria não era desconhecido dos nativos da região: duas famílias indígenas viviam no local, chamado por eles de Coryhuayrachina. Até o fim do ano Peter Frost e sua equipe voltarão ao local, numa expedição maior, para realizar novas pesquisas. E então eles terão mais subsídios para elucidar um dos mais importantes e ainda obscuros capítulos da história inca.






                        23/06/2011  15:32

Por : Taíse Dourado



quinta-feira, 16 de junho de 2011

JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA

Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueólogicofoi encontrada, exceto um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água. Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida amitis, que nascera na média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de semiramis, foram construídos no século VI a.C., no sul da mesopotâmia, na babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.
Nabucodonosor - rei da Babilônia Durante seu governo a Babilônia atinge o auge de sua prosperidade e hegemonia, sendo conhecida como "Rainha da Ásia". nabucodonosor II, filho do general nabopolassar, fundador da dinastia caldéia, sobe ao trono em 605 a.C., depois da morte do pai. Transforma a cidade babilônica em centro cultural, comercial e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões. Compreende a torre de babel, com 250 m de altura, os Jardins Suspensos e um canal de defesa ligando os rios tigre e eufrates, a 40 km da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas). Líder militar de grande energia e crueldade, aniquila os fenícios, derrota os egípcios e obtém a hegemonia no oriente médio. Estende o império babilônico até o mar mediterrâneo. Em 598 a.C., conquista jerusalém e realiza a primeira deportação de judeos para a mesopotâmia, episódio conhecido como "O Cativeiro da Babilônia". Com a sua morte e sem um sucessor com a mesma força, os babilônios caem diante dos exércitos persas, na noite de 5/6 de outubro  de 539 a.C. pelo Rei ciro da pérsia, que desviou o curso do rio Eufrates para poder penetrar na cidade. Nessa noite, uma festa estava sendo dada em honra de belsazar, Rei de Babilónia em exercício.
                                                                                                                                                           Por: jamile pereira da silva

Slide da apresentação de história



Victória Martins (:

Escrita cuneiforme

Origem: Wikipédia.



A escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios, sendo a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inicialmente a escrita representava formas do mundo (pictogramas), mas por praticidade as formas foram se tornando mais simples e abstratas.
Os primeiros pictogramas eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Até então duas novidades tornaram o processo mais rápido e fácil: as pessoas começaram a escrever em sequências horizontais (rotacionando os pictogramas no processo), e um novo estilete em cunha inclinada passou a ser usado para empurrar o barro, enquanto produzia sinais em forma de cunha. Ajustando a posição relativa da tabuleta ao estilete, o escritor poderia usar uma única ferramenta para fazer uma grande variedade de signos.
Tabuletas cuneiformes podiam ser tostadas em fornos para prover um registro permanente; ou as tabuletas poderiam ser reaproveitadas se não fosse preciso manter os registros por longo tempo. Muitas das tabuletas achadas por arqueólogos foram preservadas porque foram tostadas durante os ataques incendiários de exércitos inimigos, contra os edifícios no qual as tabuletas eram mantidas.
A escrita cuneiforme foi adotada subsequentemente pelos acadianos, babilônicos, elamitas, hititas e assírios e adaptada para escrever em seus próprios idiomas; foi extensamente usada na Mesopotâmia durante aproximadamente 3 mil anos, apesar da natureza silábica do manuscrito (como foi estabelecido pelos sumérios) não ser intuitiva aos falantes de idiomas semíticos. Antes da descoberta da civilização Suméria, o uso da escrita cuneiforme apesar das dificuldades levou muitos filólogos a suspeitar da existência de uma civilização precursora à babilônica. A sua invenção ficou a dever-se às necessidades de administração dos palácios e dos templos (cobrança de impostos, registro de cabeças de gado, medidas de cereal, etc.).
O registro mais antigo até agora encontrado data do século XIV a.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses.
    Escrita Cuneiforme.

Victória Martins (:
Curiosidades do antigo Egito

O Egito antigo  foi uma das mais fascinantes civilizações que já existiu e também a mais misteriosa e com mais conhecimentos.

10 curiosidades.
-Os Faraós não podiam tirar o “nemes” (coroa ou toucado), para que ninguém visse seus cabelos.
-Pepi II do Egito, passava mel nos corpos dos escravos para atrair as moscas e afastar de perto dele.
-No Egito todos usavam maquiagem. Os egípcios acreditavam que, com a maquiagem teriam o poder da cura.
-O antigo povo do Egito usava Pães para curar infecções.
-A vestimenta na época era diferente. As mulheres usavam vestidos, os homens saias, e as crianças não precisavam usar roupa até a adolescência, por causa do calor muito intenso.
-Até hoje há um mistério sobre a destruição do nariz da esfinge. Dizem as lendas que o nariz foi retirado por causa de balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte.
-As mulheres do Egito tinham igualdade legal e econômica com os homens, mas não tinham igualdade social.
-Os egípcios acreditavam que quando os corpos eram mumificados a parte interna teria que ser removido pelo nariz. Cada parte retirada tinha um jarro específico. Apenas o coração permanecia, pois os egípcios acreditavam que ele era a casa da alma.
-Os ricos usavam perucas e já os mais pobres tinham que usar cabelos longos que eram amarrados como rabo de porco. Os meninos egípcios até os doze anos tinham que raspar a cabeça sempre, para que ficassem protegidos de piolhos e pulgas.
-No Egito antigo quem matasse um gato era condenado a morte. Os felinos eram venerados como caçadores e foram divinizados como uma encarnação da deusa Bastet.


Jonathas Alves

Amon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Amon, Ámon ou Amun  foi um deus da mitologia egípcia, visto como rei dos deuses e como força criadora de vida. Deus local de Karnak, constitui uma família divina com sua esposa Mut e seu filho Khonsu.


Origem do nome 


O nome de Amon foi registrado pela primeira vez no idioma egípcio como ỉmn, que significa "O escondido". Como as vogais não eram escritas nos hieróglifos egípcios, egiptólogos reconstruíram a pronúncia de seu nome como Yamānu.


Iconografia

O deus Amon podia ser representado de várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou como homem.
Os animais associados a Amon eram o ganso e o carneiro, podendo por isso o deus ser representado sob estas formas. Contudo, a representação como ganso era rara. Como carneiro surgia com chifres curvos e cauda curta.
O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre ou coroas).

                    Victória Martins



Pirâmide de Quéops

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



A Pirâmide de Quéops (ou Khufu), também conhecida como a Grande Pirâmide, foi construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 a.C. (século XXVI a.C.). É a maior das três pirâmides de Gizé: sua altura original era de 146,60 metros, mas atualmente é de 137,16 m, pois falta parte do seu topo e o revestimento.
Estima-se ter necessitado de uma força de trabalho de cerca de 100 mil pessoas ao longo de 20 anos, estes homens eram livres.
Entre as pirâmides, a de Quéops sobressai como uma das criações mais espetaculares e geniais da história da arquitetura.
Assim como nas outras pirâmides, a de Quéops orienta os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas iguais seguindo o eixo da pirâmide, ou seja: medindo a vara egípcia 0,525 metros, o lado da base da pirâmide tem 440 varas e a sua altura atinge as 280 varas.
Estas consideráveis amplitudes têm dado lugar a especulações matemáticas bastante complexas, pois é reconhecido que terão relação com o posterior desenvolvimento das matemáticas Pitagóricas.
Por outro lado, a orientação da pirâmide permitia que os raios luminosos da estrela Sírio, ao passar pelo meridiano, penetrassem na câmara existente no seu núcleo por meio de um conduto, no momento em que se anunciava o princípio do ano egípcio e o início das inundações do rio Nilo, como a luz da estrela Polar entrava pelos condutos do norte.
Este monumento marca o auge da época de tais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto à complexidade da estrutura. Tendo uma superfície que cobre quase 53 mil metros quadrados, é sem dúvida um dos monumentos mais polêmicos de toda a Antiguidade.

Gizeh Cheops BW 1.jpg

Victória Martins 

Zigurate

Um zigurate é uma forma de templo, criada pelos súmerios e comum para os babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas. O formato era o de vários andares construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar possuir área menor que a plataforma inferior sobre a qual foi construído — as plataformas poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, e seu número variava de dois a sete.
O centro do zigurate era feito de tijolos queimados, muito mais resistentes, enquanto o exterior da construção mostrava adornos de tijolos cozidos ao Sol, mais fáceis de serem produzidos, porém menos resistentes. Os adornos normalmente eram envidraçados em cores diferentes, possivelmente contendo significação cosmológica. O acesso ao templo, situado no topo do zigurate, se fazia por uma série de rampas construídas no flanco da construção ou por uma rampa espiralada que se estendia desde a base até o cume do edifício. Os exemplos mais antigos de zigurates datam do final do terceiro milênio a.C., enquanto os mais tardios, do século VI A.C., e alguns dos exemplos mais notáveis dessas estruturas incluem as ruínas na cidade de Ur e de Khorsabad na Mesopotâmia.
Com a descrição supracitada pode-se formular uma imagem ainda que básica, de com que se parece um zigurate. A idéia que se tem de que serviam como lugar de idolatria ou cerimônias públicas, contudo, não é correta. Na Mesopotâmia acreditava-se que eram a morada dos deuses. Através dos zigurates as divindades colocariam-se perto da humanidade, razão pela qual cada cidade adorava seu próprio deus ou deusa. Além disso, apenas aos sacerdotes era permitida a entrada ao zigurate, e era deles a responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que atendessem as necessidades da comunidade. Naturalmente os sacerdotes gozavam de uma reputação especial na sociedade súmeria. 
Victória Martins

Rio nilo(Jonathas Alves)


Rio Nilo


Localização 

O rio Nilo localiza-se no continente africano. Nasce na região central da África, no lago Vitória, atravessando a região central e nordeste do continente.

Informações importantes 

O rio Nilo atravessa três países africanos: Uganda, Sudão e Egito. Desemboca, em formato de delta, no Mar Mediterrâneo. O Nilo é o segundo rio mais extenso do mundo com 6.650 quilômetros. 

O rio Nilo ganhou o formato que tem hoje na fase final da Era Terciária. Ele lança no Mar Mediterrâneo uma média de 2700 metros cúbicos de água por segundo.

Atualmente, o rio assume uma grande importância, principalmente no Egito. É usado como via de transporte, sistemas de irrigação da agricultura e também para gerar energia elétrica, através da usina hidrelétrica de Assua.

História

A rio Nilo foi de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade do Egito Antigo. Numa região desértica, o rio assumiu funções prioritárias na sociedade. Os egípcios usavam a água para beber, pescar e irrigar a agricultura (através de canais de irrigação). Após a cheia do rio, ficava nas margens um lodo fértil (húmus) que fertilizava o solo para o plantio. O rio era utilizado também como via de transporte de mercadorias e pessoas. 

Jonathas Alves

                                            civilização fenícia

Os fenícios eram povos de origem semita que habitavam uma estreita faixa de terra localizada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Devido ao fato de habitarem uma região montanhosa, o que dificulta o desenvolvimento da agricultura, souberam utilizar a posição geográfica favorável que possuíam, fazendo do comércio marítimo sua principal atividade econômica.
A civilização fenícia não possuía uma hegemonia política; cada Cidade-Estado era independente militar e economicamente, chegando até mesmo a disputar rotas comerciais umas com as outras. O comércio marítimo fez com que os fenícios se tornassem os maiores navegadores da Antiguidade, tendo contato com cidades gregas e egípcias, além de tribos litorâneas da África e da península Ibérica.
Em virtude da necessidade de facilitar as trocas comerciais, esses povos desenvolveram o primeiro alfabeto fonético da história, composto por 22 letras. O alfabeto foi o principal legado deixado pelos fenícios, visto que o mesmo serviu para a criação do alfabeto grego e latino, usado pelo mundo ocidental.

Mesopotâmia

     A Mesopotâmia é considerada um dos berços da civilização, já que foi na Baixa Mesopotâmia onde surgiram as primeiras civilizações por volta do VI milênio a.C. As primeiras cidades foram o resultado culminante de uma sedentarização da população e de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolítica. O homem deixava de ser um coletor que dependia da caça e dos recursos naturais oferecidos, uma nova forma de domínio do ambiente é uma das causas possíveis da eclosão urbana na Mesopotâmia.
     Os mesopotâmicos não se caracterizavam pela construção de uma unidade política. Entre eles, sempre predominaram os pequenos Estados, que tinham nas cidades seu centro político, formando as chamadas cidades-Estados. Cada uma delas controlava seu próprio território rural e pastoril e a própria rede de irrigação. Tinham governo e burocracia próprios e eram independentes. Mas, em algumas ocasiões, em função das guerras ou alianças entre as cidades, surgiram os Estados maiores, sempre monárquicos, sendo o poder real caracterizado de origem divina. Porém, essas alianças eram temporárias. Apesar de independentes politicamente, esses pequenos Estados mesopotâmicos eram interdependentes na economia, o que gerava um dinâmico processo de trocas. Segundo Pierre Lévêque "o Estado mesopotâmico é, primeiro que tudo, uma cidade, à qual o príncipe está ligado por estreitos laços; é igualmente uma dinastia, legitimação do seu poder".





                      
                                                                                          Por : Mariluce Eduardo

A descoberta do fogo



EVOLUÇÃO
O que a gente consegue simplesmente riscando um fósforo, para nossos antepassados significou toda uma mudança na maneira de pensar.
O homo ergaster atinge a maturidade evolutiva e sai de casa. É mais ou menos assim que podemos entender as mudanças ocorridas um milhão e meio de anos atrás. A vida em grupo, numa forma primitiva de sociedade, e o cérebro desenvolvido do nosso ancestral, foram os fatores que permitiram a ele deixar a África, em busca de novas terras. 
Seguindo o curso do Rio Nilo, ele atravessou o continente e chegou ao Oriente Médio. A população aumentou e para conseguir comida, a espécie começou a migrar rumo à Ásia, na região onde hoje é a China.
Essa jornada épica levou milhares de anos. O homo ergaster foi tão longe que no fim da viagem ganhou outro nome: homo erectus. 
O homo erectus foi o primeiro dos nossos antepassados a povoar o Oriente. O curioso é que, quando foram encontrados os fósseis desse asiático pré-histórico, havia poucos vestígios daquele machado de pedra elaborado que o homo ergaster fazia na África, mais ou menos na mesma época. O motivo a gente pode arriscar uma explicação. Talvez o homo erectus tenha encontrado lá um outro tipo de ferramenta, mais fácil de manusear: o bambu.
O homo erectus vivia numa terra onde o instrumento que precisava brotava do chão. Pequenos veados e porcos podiam ser encontrados por toda parte do bambuzal. Mas o homo erectus não era um consumidor exigente.
Ampliar o cardápio não chegava a ser um problema para ele. Nossos antepassados, cada vez mais inteligentes, continuavam a se espalhar por todo o planeta. Será que já podemos considerá-los tão desenvolvidos como nós? Ainda não. Não é bem assim que caminha a humanidade.
Vamos acelerar a marcha do tempo. Um milhão de anos mais tarde, ou seja, 500 mil anos atrás. E testemunhar um fato incrível, que prova como esses hominídeos ainda eram muito diferentes da gente.
Estamos na África de novo, a terra do homo ergaster. Viajamos rumo ao futuro, mas nossos parentes ficaram presos ao passado.
Esta é a carcaça recém abandonada de uma presa. Adivinhe com que ferramenta o  homo ergaster cortou a carne do animal? A mesma que ele usava um milhão de anos antes:  um machado de pedra biface.
A tecnologia não avançou, mesmo depois de tanto tempo. É difícil imaginar uma maneira tão limitada de pensar. Isso não quer dizer que nossos antepassados eram burros. Apenas que o cérebro deles não funcionava como o nosso. Ainda havia muito o que aprender.
Para mudar essa maneira de pensar, foi preciso que o homem descobrisse algo extraordinário: o fogo. Não se sabe nem quando nem como isso aconteceu. Mas em algum ponto da história, os hominídeos aprenderam a usar o fogo. Assim, eles puderam se aquecer, se proteger dos predadores e ainda cozinhar os alimentos. Foi uma conquista gigantesca na evolução. Como nenhum outro animal antes, o homem passou a dominar o mundo.
Com o fogo, a noite já não trazia mais tantos perigos e diminuía a necessidade de se esconder ou lutar. Uma das hipóteses discutidas pelos especialistas é a de que essa descoberta mudou não apenas o modo de vida dos nossos antepassados, mas também a forma de pensar. O fogo teria dado ao homem dois elementos preciosos: oportunidade e tempo. Para imaginar, sonhar. Para a mente viajar.
Era o que o homo ergaster precisava para evoluir: imaginação. Essas pessoas deram origem há milhares de anos depois a uma nova espécie, outro personagem na história da evolução. Mas isso é assunto para o próximo episódio. No Tempo das Cavernas volta domingo que vem.
E hoje. ele causa tantos danos ... ;[


Por: Renata Lobo


Índios do Brasil

    Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
    O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
    Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.



   


                                                                                                            Por :Mariluce Eduardo

ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL

            A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.                                        
       Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII.  Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.










                                                                                                                    Por: Mariluce Eduardo

História dos Hebreus, Persas e Fenícios

História do povo hebreu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo desrto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

cultura e história dos hebreus Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

História dos Persas

Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.

Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.

imperador dos persas - história Ciro, o grande: imperador Persa

A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

História dos Fenícios

A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.

história dos fenícios relevo de um barco fenício

A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes. 


                             
                                  Por:Manoela Pires